Kotenisha usa camisa anti-discriminação racial no jogo

Informações esportiv 2024-04-26 12:39:17 rede de futebol brasil 87284 87284

Mad Sports futebol Brasileiro: No dia 5 de dezembro, horário local, o Cotenisha (Fortaleza) Futebol Clube da Liga Brasileira de Futebol Profissional disputou a 24ª rodada do campeonato em resposta à discriminação anti-racial.

Kotenisha usa camisa anti-discriminação racial no jogo

Na partida da 24ª rodada contra o Corinthians, em Brasília, os jogadores negros do Tricolor do Pici substituíram as tradicionais listras horizontais azuis e vermelhas de suas camisas por alvos. O símbolo, afixado nas costas das camisas dos atletas, reflete os sentimentos que esses e muitos outros atletas perseguidos por causa do racismo carregam consigo todos os dias.

O Fortaleza Esporte Clube, em parceria com a HavasPlus, agência idealizadora da ação, executou a ação para mostrar a realidade vivida pelos atletas e promover o combate à discriminação dentro e fora de campo.

A Lei do Esporte não criminaliza o dano racial por parte dos torcedores, portanto os objetivos da campanha racista, além de ampliar o escopo do debate e estimular o combate à violência racial, exigem a adoção desta Petição para alterar a lei - https://bit.ly/alvosdoracismo.

Um clube de futebol tem uma importante função social porque possui uma enorme capacidade de comunicação para transmitir informações ao público, que fica atento à forma como o clube fala e se posiciona. A questão do racismo sempre foi relevante, mas recentemente, diante dos recentes acontecimentos no Brasil e em outros países, tomou uma proporção maior e é necessário que nos manifestemos.

Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista, é preciso lutar contra qualquer tipo de colorismo. Fortaleza tem um histórico de luta, se posicionando e englobando todas as cores.

Temos ídolos, jogadores, treinadores, pretos, brancos, não faz diferença, são sempre defendidos pelo clube. Portanto, entendemos a importância de assumir esta postura de atuação, frisou Marcelo Paz,

Antecedentes

De acordo com o último relatório do Observatório do Racismo no Futebol, comparado com o ano anterior Isto se compara a um aumento de 27,2% nos incidentes de danos raciais ocorridos no futebol somente em 2019. Uma pesquisa do Globo Esporte revelou que 48,1% dos treinadores e atletas negros das séries A, B e C do Brasil foram vítimas de racismo ao longo da carreira. Confederações e confederações introduziram medidas e protocolos para combater esta violência no futebol.

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